A Tuna “Acordes da Foz” da bela cidade da Figueira da Foz, conta-nos um pouco da sua história. Uma história feita de paixão pela música e de vontade de valorizar a vida com entusiamo, espírito coletivo e de partilha. Um grupo admirável que tem por lema:
“Acreditar que a Música é um Bem que não tem tempo nem idade”
Neste Grupo de Cavaquinhos ser membro é:
“É entrega ao conhecimento musical, partilha, entusiasmo e boa disposição”
Assim se constrói o sucesso de um Grupo de Cavaquinhos:
“Com disponibilidade pessoal no estudo, amizade, criatividade, resiliência e espirito de equipa”
Inspire-se na vontade de viver, de valorizar a vida com um espírito de partilha através da música, que nos é transmitida nesta entrevista. Uma lição de vida!
Pode contar-nos um pouco da vossa história?
No início (3 de Dezembro 2016), não havia ainda o propósito de formar um grupo de cavaquinhos mas sim, a aprendizagem de cavaquinho, apenas com cinco pessoas. Gradualmente, o número de interessados foi aumentando até surgir a ideia de formar um grupo baptizado como “Grupo de Cavaquinhos “Acordes da Foz”, alterado Tuna Acordes da Foz – Figueira da Foz. A Tuna é constituída actualmente por 15 elementos, interpretando para além do cavaquinho, viola, bandolim, harmónica, tambor, pandeireta e castanholas
Como é que mantêm a música na vossa vida?
Todos os elementos “tunos”, são amadores, que se dedicam com muito entusiasmo e motivação ao estudo da música e do cavaquinho, (instrumento predominante da Tuna), com aulas/ensaios semanais de três a cinco horas. Para além do trabalho em grupo, há também o estudo individual efectuado ao longo da semana por cada pessoa.
Quem vos orienta com os vários instrumentos musicais?
As aulas e os ensaios são dados por mim, Joaquim Afonso, e com o apoio de Maria Luiza. A orientação é feita com base numa selecção de músicas que sejam do agrado de todos, ou da maioria, cabendo-me a mim estudá-las previamente e serem interpretadas por todos. Nalguns casos o estudo decorrer por naipes após os quais se faz o ensaio colectivo.
Qual a grande ambição para o vosso projeto?
Valorização individual e colectiva em prol da música e agradar ao público.
Quais são as vossas inspirações?
Música tradicional de qualidade, compositores, cantores, músicos.
De que forma o grupo tem conseguido chegar até aqui?
Com vontade de viver, valorizar a vida com entusiamo, espírito colectivo e partilha através da música.
Quais os ingredientes que utilizam nas vossas atuações?
Boa disposição, confiança, espírito colectivo, sentir a musica ….
Têm alguma inquietação quando estão com o público?
No início de cada actuação há sempre algum nervosismo que se vai diluindo.
Quais as terras que têm recebido a vossa atuação? Existe algum sítio que gostariam de atuar?
Actuámos na Figueira da Foz, Coimbra, Penacova, Caramulo, Lisboa, Mortágua, Montemor-o-Velho, (Luxemburgo – mini grupo).
Gostaríamos de actuar em muitos locais e estamos sempre receptivos quando formos convidados. Em algumas circunstâncias, somos nós que procuramos.
Para quem dirigem as vossas canções e as vossas músicas?
Para o público em geral mas em particular para quem gosta do tipo de música que interpretamos.
Existe algum tema que estejam a preparar?
Estamos a preparar: Balada de Outono e Maria Faia (Zéca Afonso); Canção do Mar e um tema clássico “Barcarola” de Offenbach.
Quais as estratégias que utilizam para cativar o público?
Simplicidade, entrega, amadorismo responsável e sensibilidade musical
Quais os vossos conselhos para um novo elemento no grupo?
Que seja humilde, interessado, responsável e espírito colectivo.
Qual a melhor recordação que guardam das vossas atuações?
É difícil identificar a melhor pois temos tido momentos magníficos.
Quais são os vossos projetos para o futuro?
Num período de grandes indefinições, o melhor será fazer o nosso percurso e ter visão do que possa haver de interesse e concretizar.
A vossa canção preferida?
Das muitas músicas seleccionadas que constam no nosso repertório, é difícil identificar qual a preferida.
A primeira atuação?
Foi em 2018 no Clube Mocidade Covense, uma pequena colectividade do Concelho da Figueira da Foz.
Um episódio que mudou o vosso grupo?
O preciso momento que levou à necessidade de renovar a sua estrutura em termos de pessoas.
O que é que vos toca, quando vão atuar?
É a reacção do público que nos vê e ouve.
Página do Facebook da Tuna Acordes da Foz
Mesmo não tendo a qualidade devida, pode assistir a uma atuação da TUNA “ACORDES DA FOZ” durante a inauguração da exposição “A Vida é Bela”, organizada pela Arca Gallery, no Palácio da Anunciada, em Lisboa. Tal como na foto de capa desta entrevista, o grupo trajou roupas estampadas com imagem da obra “Sonoridades da Foz”, do artista Nuno Confraria.