Dizem-se … amigos!

O dia do Amigo do Facebook (4 de fevereiro) tem como propósito homenagear todos os “amigos virtuais”. Vi alguns “post’s” com mensagens de ternura, de afeto e de amizade que me chamaram a atenção e, num momento de interiorização, resolvi fazer um retiro de “mim entre mim” – Diz-me o que é que há … de verdade, de sincero em todas estas trocas de demonstrações públicas, nas quais também me incluo – foi o mote para a minha reflexão!

Quem não ouviu, não leu, não escreveu, não “postou” frases do tipo – apesar de ausente estou sempre presente para o que precisares, nunca ouviste dizer que é nos tempos difíceis que se conhecem os amigos? Como soa bem! – “Um verdadeiro amigo é aquele que segura na tua mão e toca no teu coração.” Gabriel Garcia Márquez.

Que retiro mais virtuoso, por vezes é bom um tempo só nosso! É gratificante perceber que o que me estava a incomodar não tinha nem um pouco da importância. O problema era “Eu”, o meu Eu falava para o “Eu interior” e dizia – o que lá vai, lá vai. Descomplica, desapega, como disse Platão “não deixes crescer a erva no caminho da amizade”.

Sentida dizia em conversa comigo, trata dessa erva, cuida do teu jardim, sem amigos somos pobres. Não te respondem, não participam, não te apoiam, não estão lá … não interessa, é porque não podem, não estão interessados, pouco importa – conta com aqueles que embora ausentes estão presentes.

Os sonhos são meus e só eu sou responsável pela sua concretização! De sonhos comuns nascem projetos, que num anseio quero abraçar. 

O projeto é teu, abraça esse blogue, reconhece o teu potencial, tens a capacidade de fazer tudo aquilo com que sonhaste. A concretização, essa é tua!

Não podemos ser reféns das expectativas que criamos ao nosso redor e que podem, essas sim, matar a nossa criatividade. A resposta está em nós – há uma máxima que a minha mãe me ensinou, não esperes dos outros o que tu e só tu podes e deves dar a ti própria.

Há uma frase de Nelson Mandela que reflete bem o meu sentir – “Sempre considerei a amizade como algo muito precioso. Mas há momentos na vida de uma pessoa em que ela é de importância singular, em que ela te torna dona do teu destino”.

Dizem-se …. Amigos e são!

Obrigada a todos – aos amigos que estão (os presentes) e aos amigos que não estão (os ausentes), porque ambos aperfeiçoam-me, enriquecem-me, “não tanto pelo que nos dá, mas pelo que nos revela de nós mesmos” e pela força que me dão para ser dona do meu próprio destino. Sou como sou porque tenho Estes Amigos!

o que lá vai, lá vai! Bem hajam!

Fica aqui o convite para reler um artigo sobre “Que valor tem a Amizade na Felicidade?” da Psicóloga Márcia Abreu Carrola no espaço Dar Voz – Opiniões.

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