Jorge Rebelo e a Selo e Postal da República Portuguesa
Jorge Rebelo … mais um Artista plástico no Blogue
Sim, porque arte também é vida! Faz todo o sentido falar de artistas e da arte que está dentro das pessoas em proporções diferentes.
De regresso do projeto de candidatura a Selo e Postal da República Portuguesa sobre o tema “Oeste: terra de vinhedos e de mar” com o qual nos regozijamos pela promoção da arte e dos nossos artistas. As obras premiadas em primeiro e segundo lugar postal e selo, no âmbito do ciclo de exposições que a Art’Oeste realizou em 2017, são dos artistas Nuno Confraria e Jorge Rebelo. Hoje é sobre Jorge Rebelo como pessoa e como artista que aqui partilhamos uma entrevista escrita.
Nós: Jorge como gostaria de se apresentar a quem não o conhece? Não se importa de contar um pouco do seu trajeto pessoal e profissional na área que abraçou?
Jorge Rebelo: É obvio que gosto de me apresentar como Artista Plástico. Iniciei a aprendizagem da arte aos 14 anos, troquei o Liceu pela escola de Arte António Arroio, trabalhando em simultâneo no atelier do Artista Augusto Bertholo em Lisboa durante 11 anos, em 1977 concorri para a Secção de Pintura de Arte e Publicidade da C.C.F.Lisboa onde prestei os meus serviços artísticos durante 30 anos, os últimos 20 anos a Chefiar a Secção como Mestre, atualmente na reforma dedico-me exclusivamente à pintura de quadros” realismo e surrealismo “
Nós: Quando e como surgiu o gosto pela arte e em particular pela pintura?
Jorge Rebelo: O gosto pela arte surgiu passados 2 anos ( aos 16 ) quando comecei a notar que os meus Mestres me atribuíam trabalhos de responsabilidade, comecei a ter noção de que tinha algum valor artístico.
Nós: “A arte existe porque a vida não basta”, citação de um poeta brasileiro, Ferreira Gullar. Concorda?
Jorge Rebelo: Não, claro que à mais alem da arte, o meu percurso foi complementado com paraquedismo, musica, etc. etc.
Nós: A sua obra é muito rica em cor, para si a cor é um elemento fundamental na sua expressão como artista plástico que segue as correntes “realista e surrealista“? Quando e onde lhe surgem as melhores ideias?
Jorge Rebelo: Sim a cor é um elemento fundamental. No realismo não será necessário ter grandes ideias, o nome diz tudo (realismo) não tem criatividade o surrealismo sim é criar, é no meu surrealismo que me identifico, digo meu porque é um pouco diferente do que estamos habituados a ver, o meu não é melhor nem pior, é apenas diferente.
Nós: O que o fez apresentar a sua obra de arte “Surfinho” ao circuito itinerante da Bienal Art’Oeste 2017? Como foi que tudo começou? “o sol, o mar, o desporto e o vinho”
Jorge Rebelo: Tal como o titulo da exposição exigia, imaginei que teria que haver Sol, cor, movimento, mar, desporto e vinho. Realizei a obra Surfinho totalmente imaginada e criada (como todos os meus surrealismos)
Nós: “Surfinho” é neste momento candidato a selo da Republica, o que sentiu no momento em que esta oportunidade surgiu?
Jorge Rebelo: Fiquei muito satisfeito com a escolha, um grande incentivo para a minha carreira artística.
Nós: De entre as suas obras realizadas, é a escolhida “Surfinho” que gostaria de ver como Selo da República Portuguesa?
Jorge Rebelo: Sim totalmente de acordo com a escolha
Nós: Como encara a participação conjunta de dois artistas no projeto, considera ser uma oportunidade de divulgar arte como um bem coletivo precioso, unindo dois artistas e suas obras num postal e num selo sobre o tema “Oeste: terra de vinhedos e de mar”?
Jorge Rebelo: Claro, é um coletivo precioso.
Nós: Que parte lhe cabe na promoção e divulgação da candidatura, ou quais os eventos que eventualmente estás convidado a participar, tendo em conta que os resultados da candidatura só serão divulgados em 2019?
Jorge Rebelo: Mesmo sem saber o resultado da candidatura, estou ciente que tenho uma responsabilidade acrescida, tenho vários eventos a realizar o que nada altera a minha postura artística.
Nós: “Arte em movimento”, citação sua quando se refere às pinturas de publicidade artística nos carros elétricos e autocarros, que realizou. Sente que, de certa forma, a arte se liberta em movimento para ser facilmente encontrada?
Jorge Rebelo: Sim, de certa forma, a arte que era pintada nos veículos que circulavam pela cidade de Lisboa era muito apreciada pelos turistas, pelo que fiz a citação “Arte em movimento”, hoje não sei se teria o mesmo resultado, o conceito de Arte está muito dividido e confuso.
Jorge Rebelo
www.jorgerebelo.pt
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