A importância das imagens como forma de comunicação
Com o advento da TV e mais recentemente o uso massificado das redes sociais como o facebook e principalmente o instagram, as imagens são a forma mais comum de comunicar. Uma imagem transmite uma mensagem de forma rápida, ultrapassa barreiras linguísticas e culturais, atrai o olhar e desperta emoções.
Sem dúvida que as imagens exercem um grande poder na área da comunicação, gozam de um papel especial no estímulo das nossas emoções, convidam o nosso olhar e despertam os nossos sentidos. De força tão intensa, é normal que induzam diferentes interpretações de acordo com as vivências de cada um e com o contexto em que são observadas.
A história da fotografia
A fotografia tal como hoje a conhecemos, resultou de um conjunto de descobertas que foram feitas ao longo de muitos anos por físicos e químicos que estudaram e associaram as condições de iluminação e de produtos químicos para conseguirem obter e fixar uma imagem num suporte físico. A técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando-as numa superfície sensível foi sendo aperfeiçoada. A primeira fotografia conhecida data de 1826 sendo atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce.
A busca na descoberta de materiais duráveis, eficazes e na aceleração no processo de revelação, foi também um desafio para fazer perdurar no tempo imagens que mostram momentos específicos, que ajudam a construir memórias e a conhecer o passado.
A fotografia surge a preto e branco, popularizou-se como produto de consumo a partir de 1888, no entanto a possibilidade de ter uma máquina fotográfica pessoal, estava limitada a poucas pessoas, ia-se ao fotógrafo “tirar o retrato”.
Hoje, com a revolução tecnológica, surge a fotografia digital de acesso e uso generalizado, com qualquer telemóvel se obtêm fotografias coloridas e com boa resolução que se partilham nas redes sociais.
A fotografia nasceu a preto e branco para documentar momentos que, localizados no tempo, no espaço e em ambientes sociais específicos, contam histórias de épocas passadas. Deixe assomar recordações e deixe correr a imaginação, com as fotografias que neste artigo apresentamos. Conforme diz o ditado se “Uma imagem vale mais que mil palavras!” também é verdade que por trás de cada imagem há uma história de vida real.
Nos nossos baús descobrimos fotografias a preto e branco
Mas não vamos terminar por aqui, abrimos os nossos baús empoeirados e descobrimos fotografias a preto e branco que trouxeram lembranças de acontecimentos vividos na primeira pessoa e por quem nos era próximo, familiares, amigos vizinhos e outros, memórias de conversas tidas ao serão em volta da lareira ou nos terraços nas noites quentes de verão. Entre memórias, depoimentos, experiências vividas e imaginação vamos partilhar um conjunto de histórias que pretendem ilustrar tempos muito difíceis que se viviam em Portugal no século XX até à década de 70. Esteja atento e siga-nos para não perder nenhuma das histórias reias (?) e/ou imaginadas(?) que iremos publicar.
História reais de famílias reais
Casamento nos anos 50 numa aldeia portuguesa (1954) – Os noivos e a família, a noiva à porta da igreja, o noivo à porta da igreja, o pormenor do sapato da noiva e do bouquet e o acessório típico do lenço branco no bolso do casaco do noivo.
Coleção de postais antigos a desejar felicidades aos noivos
Os penteados de mulheres nos anos 50 – O cabelo era apanhado, feita uma trança que enrolada formava um carrapito.
Retrato típico da época tirado pelo distinto fotógrafo da aldeia – Menina sentada em cima de uma mesa. Vestido e penteado característicos dos anos 50.
A moda – Os vestidos, os fatos e os suspensórios
Os eventos religiosos determinavam festividades em que as jovens se vestiam a rigor com vestidos brancos, luvas e véus, parecendo noivas!
As raparigas mais novas levavam para a igreja o missal, um livrinho que lhes permitia acompanhar o desenrolar das cerimónias religiosas durante a missa.
Os fatos domingueiros – Aos domingos, a ida à igreja para assistir à missa, era uma prática comum. Cada um vestia o seu melhor fato, os chamados fatos domingueiros e convivia-se em família.
O ditado da época “Gordura é formosura“ – levava as mães a alimentarem os seus filhos de forma a ficarem bem gordinhos
Recuando mais um pouco, situa-mo-nos nos finais dos anos 20 – na foto seguinte, um evento festivo, onde podemos apreciar as roupas, os chapéus das senhoras e dos cavalheiros, com o lencinho branco surgindo em todos os bolsos dos casacos.
No tempo das fotografias a preto e branco aprecie os penteados ondulados e o traje característicos bem no início do século XX.
Para terminar esta pequena reportagem, a preciosidade que encontrámos nos nossos baús antigos, um almanaque que data de 1907.
Pensamento final
Pode-se voltar ao tempo do preto e branco, mas pode-se colorir com as cores do arco-íris esse mundo preto e branco, porque as cores que já existiam no passado estão agora vivas no presente. Criámos a nossa história inspire-se e crie também a sua.