Ainda a propósito do discurso da Oprah Winfrey – Protesto contra o assédio sexual e a desigualdade de género, partilhamos uma reflexão.
Parar, pensar, refletir, olhar ao nosso redor e saber que existem lugares silenciosos onde não ouvimos o sofrimento, a dor, o desespero e a violência física ou psicológica.
Todos nós caminhamos no mesmo mundo e não sabemos escutar e observar o que se vive nele. Sabemos que juntos somos fortes e não damos força nem esperança onde existe o silêncio.
Falamos para mulheres que lutam a cada segundo de vida por uma molécula de oxigénio, por uma condição de vida melhor do que a anterior e que vão buscar dentro delas e olhando para o céu uma esperança de serem ouvidas e observadas no seu lugar obscuro, que é criado e alimentado por outros sem respeito por si próprios nem pelos outros.
É preciso gostar, é preciso amar …
É preciso gostar, é preciso amar, é preciso compreender mas acima de tudo é preciso aceitar que podemos não estar bem e, dessa forma, prejudicar outros.
Cada ser humano deve respeitar e amar a si próprio para conseguir discernir as suas relações com os outros. Muitos homens e mulheres precisam de ajuda e terapia pelos seus atos mais egoístas que afetam quem os rodeia. Manifestam problemas associados a perturbações e alterações de comportamento muito frequentes, graves e prolongados no tempo.
Mas quando falamos de força, de luta física, de manipulação, de insignificância, de desprezo sabemos que existem mulheres que não são observadas nem ouvidas pelo seu companheiro/a, pelo seu amigo/a, pelo seu colega de profissão e pelo seu vizinho/a.Que existem mulheres que podem viver uma vida com uma pequena história sobre um ato que lhes marcou a própria vida como uma tatuagem de negação no seu próprio corpo.
O discurso da Oprah Winfrey
O discurso da Oprah Winfrey revela uma sensibilidade na medida em que muitas decisões e eventos desta natureza, para maioritariamente mulheres de uma indústria e que dissemina para um público diversificado pelas capacidades da comunicação social, pretendem evitar e prevenir lugares silenciosos.
“Dizer a verdade é a ferramenta mais poderosa que todos temos”.
Caso seja uma mulher numa situação semelhante ou conheça alguém, ajude a encaminhar o caso para a verdade! Porque “Dizer a verdade é a ferramenta mais poderosa que todos temos”.
A imagem publicada foi retirada da Web em: https://www.cig.gov.pt/2016/03/coloquio-igualdade-de-genero-na-banca-10-mar-lisboa/
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