Vivendo a evolução tecnológica

Viver a evolução tecnológica

“Sou mulher e vivi intensamente, no meu percurso pessoal e profissional, toda a transição inerente ao despontar de um novo paradigma na sociedade introduzido, em larga escala, pela tecnologia. Foram muitas as peripécias inerentes à aprendizagem das novas ferramentas tecnológicas e à necessidade de afirmação, na minha condição de mulher capaz de enfrentar os desafios e que formaram o meu modo de pensar e de agir como ser humano e como mulher.

O repto que deixo para as jovens mulheres de hoje, é que nunca esmoreçam nem abdiquem da sua liberdade de escolha de uma profissão independentemente de ser “tradicionalmente” conotada como adequada ao sexo masculino. Na área das TIC também podemos fazer refletir a nossa criatividade e a nossa sensibilidade feminina.”

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A minha geração

Pertenço a uma geração que viveu o despontar das tecnologias no mundo do trabalho e no dia a dia.

Sou do tempo em que a máquina de calcular, acessível aos estudantes e, já permitindo fazer programação, só apareceu nos últimos anos de faculdade.

Sou do tempo em que os computadores “mainframes” de grande porte, ocupavam salas inteiras, e começaram a ser usados pelas empresas para processamento de dados…

Sou do tempo em que se comprava um Spectrum, um dos mais influentes microcomputadores europeus de 8 bits, durante a década de 80. Compravam-se mais baratos em Andorra smile ! Era última novidade na área das tecnologias e convidavam-se os amigos para experimentar e para jogar!

Sou do tempo em que, para escrever um texto num computador, demorava horas pois, cada letra maiúscula, mudança de linha, texto composto etc, se fazia com recurso a teclas ou combinação de teclas para cada situação específica…

Sou do tempo em que, muitas vezes, por falha de energia ou outro motivo, não tendo feito a gravação do trabalho, se perdia tudo e se tinha de começar de novo …

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Sou do tempo em que, no ambiente de trabalho, se sentia resistência à introdução das tecnologias, uma resistência à mudança que em todas as sociedades existe e é exercida pelos que já dominam a forma de execução “normal” das tarefas.

Veja, mais em baixo, a história do Velho do Restelo. As suas razões e as dúvidas que levanta podem ter paralelo com a incerteza e consequências que uma evolução impensada da tecnologia, pode trazer para a vida humana.

Sou do tempo em que surgem os primeiros telemóveis, muito grandes e pesados, tinham um dispositivo de transmissão e de receção que ocupava muito espaço pelo que, os telemóveis eram utilizados fundamentalmente em carros. Depois aparecem os telemóveis de bolso, os computadores de secretária, os portáteis …. e toda a tecnologia que nos permite otimizar as tarefas diárias quer profissionais quer pessoais, que nos ajudam na prevenção e tratamento de doenças, que nos facilitam a mobilidade, que nos mantêm informados e contactáveis a todo o instante …

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Nós humanos, somos uma espécie de hábitos e, toda a facilidade introduzida pela tecnologia entrou nos nossos hábitos diários, de tal forma que, olhando para trás, me faz questionar:

“Sou do tempo em que não existia a Internet nem qualquer outra tecnologia tal como a conhecemos nos dias de hoje. Como era possível viver sem o acesso constante à informação, à comunicação instantânea a todas a facilidades introduzidas pela tecnologia?”

 

Na lista dos nos nossos desejos para 2018:  “Mais ciência e investigação ao serviço da saúde e qualidade de vida para todos nós”.

 

No decorrer deste ano, já constatámos a existência de projetos tecnológicos que nos fazem acreditar e continuar a desejar mais ciência e investigação ao serviço de todos nós!

Leia e reflita sobre as razões de: Velho do Restelo

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