À conversa com Lídia Farinha, fisioterapeuta, percebemos a importância que o seu trabalho tem, na contribuição para a transformação de muitas vidas, nas suas palavras:
Ser-se terapeuta, é um universo cheio de muitos detalhes e ingredientes que requerem uma revisão valorativa constante.
O meu mote é tratar pessoas que estão em sofrimento! Ir ao encontro dos seus objectivos e ver para além dos ossos, musculos, ligamentos, articulações, órgãos e fáscia. Para além disto há uma pessoa com uma dinâmica, uma vida, experiências, crenças, interações!
Compreender cada realidade, formas de estar ou viver, e perceber o quão dispostas e receptivas as pessoas estão a mudar!
O resto… são apenas técnicas… interpretações clínicas, bastante válidas, mas não são o essencial. O fundamental é irmos ao encontro das melhores soluções para quem precisa de tratamento e tem sintomatologia a incomodar há dias, é importante ganhar perspetiva.
Quando conseguimos atingir este nível, que leva anos a maturar, conseguimos ser Um Terapeuta, fazer o que se ama, e de bónus, contribuir para a transformação de muitas vidas.
Podes contar-nos um pouco da tua história?
O meu nome é Lídia Farinha, sou Fisioterapeuta, Osteopata e Professora de Terapia Manual. Durante deste meu percurso profissional já contribuí para a formação de mais de duas centenas de terapeutas manuais.
Ao longo desta minha experiência humana, tenho vindo a tentar edificar um legado que desejo deixar às pessoas que se identificarem com esta forma de estar na vida, pessoal e profissional.
Neste sentido, tive a possibilidade de publicar um livro, focado nos estudantes e profissionais das áreas da terapia manual, mas também pensado nos utentes que recorrem a estes serviços, de forma a passar aquilo que considero crucial neste âmbito, para permitir que todos possam comunicar numa linguagem uniforme.
A complementaridade é um tema em saúde. Como se chega a consensos entre profissionais?
Ver e olhar são dois movimentos do mesmo gesto, que apesar de serem funções complementares, são verbos com significados muito distintos. De acordo com Tiburi, “Ver é recto, olhar é sinuoso. Ver é sintético, olhar é analítico. Ver é imediato, olhar é mediado. A imediaticidade do ver torna-o num evento objectivo. Vemos televisão, enquanto olhamos para uma paisagem”. Olhar implica um acto de reflexão com maior profundidade.
Enquanto pessoas expostas à mesma experiência, não conseguimos olhar da mesma forma para a mesma situação, pois cada uma carrega dentro de si uma bagagem, maior ou menor, da sua experiência de vida. Desta forma, acrescentando o facto que em equipa interdisciplinar, cada elemento está mais atento às facetas referentes às suas áreas de especialização, cada profissional irá conseguir identificar aspectos diferentes, mas complementares aquando investigação de cada caso clínico.
Os consensos entre profissionais alcançam-se quando cada elemento da equipa conquista uma comunicação eficiente e genuína, trazendo para “cima da mesa”, o que de verdade importa a respeito dos utentes em questão.
Todos somos diferentes e influenciados inconscientemente, o que não é bom nem mau, é apenas uma característica humana. No entanto, os enviesamentos inconscientes (estereótipos, enviesamentos de afinidade, de conformidade e contraste, de confirmação, de informação, de beleza, de género, enviesamentos culturais, efeito de halo e horn, status quo), são preconceitos que limitam as nossas escolhas, o nosso desempenho e o desempenho dos outros.
Quando temos esta consciência, e fazemos a gestão dos nossos enviesamentos, quando nos focamos apenas no aspecto profissional, e em ser um factor de soma para aquele utente e família, conseguimos ultrapassar as nossas questões pessoais e chegar à complementaridade.
Então, acho que quando olhamos com maturidade para cada utente, despidos de qualquer sentimento de arrogância e superioridade, é possível encontrar-se um meio termo, um caminho que traga o melhor de cada visão profissional, pondo de lado as nossas diferenças, e focados nos pontos que nos unem. Para mim, na minha modesta opinião, será a maneira mais eficiente para se chegar a ter consensos entre profissionais.
Como se constrói o sucesso no tratamento do utente?
O sucesso é uma palavra muito abrangente e multifatorial. É uma caminhada ao longo da qual construímos passo a passo os nossos resultados, envolve uma série de “pormenores” que para alguns, não são importantes, mas para os profissionais que conseguiram obter o sucesso, são exactamente esses detalhes que constituem o ponto de viragem diferenciador.
Albert Einstein dizia que o único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário. O Sucesso é o somatório de muitos pequenos grandes factores.
Começa pela inteligência emocional que se emprega na abordagem ao utente e família, na maneira como nos posicionamos quando o utente nos procura e acredita sermos a solução para atenuar a sua “dor”.
Ter sucesso vai muito além de conseguirmos identificar o principal problema do utente e trabalhar sobre o objectivo principal do mesmo. Sucesso para mim é quando o utente ou a família acreditam que eu sou a pessoa que posso fazer a diferença na vida deles.
Sucesso é o utente / família depositar uma dose imensurável de confiança nas minhas mãos. É quando recorrendo ao modelo conceptual de trabalho com utentes, consigo perceber os factores que estão na origem das limitações que levam a pessoa a agendar a consulta, e com o conhecimento que tenho, encontro e apresento um caminho para a mudança.
É quando depois da consulta recebo um sorriso rasgado, um obrigado de coração, um abraço sentido, lágrimas de alegria e de surpresa, quando os utentes se transformam em amigos e fãs, e me recomendam a outros utentes.
Ou seja, é quando qualquer palavra dita por mim, é considerada e recebida como autoridade.
Manter uma postura de humildade, curiosidade para encontrar as possibilidades existentes, sentimento de honra, e gratidão.
Está muito relacionado à forma como empoderamos e responsabilizamos o utente, bem como a maneira como o envolvemos enquanto parte activa no processo de encontrar soluções.
A soma de todos estes pequenos, grandes detalhes, leva à construção de alicerces de sucesso para tratamentos eficazes e de excelência.
É um jogo engraçado, mas muito perigoso. Exige brio, técnica e coerência, para que cause surpreendimento.
Muitas vezes procuramos fórmulas mágicas para se ser melhor numa área. Contudo, arrisco dizer que a melhor maneira de aperfeiçoarmos uma competência é fazer, entrar em acção.
Requere singeleza para aprender com os melhores e investir na aprendizagem ao longo da vida.
O que é que o atendimento a utentes tem de ter em especial?
Quando lidamos com pessoas, independentemente da área de atuação, há premissas que têm de ser lembradas, e que à medida que rotinamos os nossos processos e serviços, infelizmente tendem a ser esquecidas: lidamos com seres humanos.
Como todos somos pessoas, é importante lembrarmos o que cada um de nós aprecia num atendimento premium.
Simpatia, empatia, escuta activa, respeito, evitar juízos, e acima de tudo priorizar os objectivos dos utentes e famílias, empoderando-os ao ser-lhes devolvida essa responsabilidade e inclusão no vasto leque de soluções.
Na área da saúde, para haver qualidade no atendimento, quais os critérios e parâmetros que as equipas devem abranger?
Um atendimento ao público que seja eficiente e de excelência, obedece a certas regras, em saúde, esse primor e deferência devem ser ainda de maior destaque e relevância.
Há um espectro de competências socio-emocionais que devem ser tidas em consideração.
Em primeiro lugar não olvidar que só faz sentido existirem profissionais de saúde, porque existem utentes. Utentes são clientes com uma particularidade muito especial: são pessoas que se encontram em sofrimento. Deste modo, a abordagem de todo o processo deverá sempre de forma reiterada ser centrada no utente.
Cabe a cada um de nós, profissionais de saúde, quando abraçamos a causa da profissão, se quisermos proporcionar este atendimento que se transforme numa experiencia memorável, perceber as expectativas e os objetivos do utente e da família, comunicar de uma maneira clara, assertiva e transparente as perspetivas face aos resultados esperados. Transmitir confiança e segurança, demonstrar tolerância e amorosidade, ser sincero (não rude), sensível, honesto, focado. Ter o sentimento de honra por termos sido os escolhidos para poder ajudar aquele utente ou família (ainda que sejamos a única opção).
Depois, os alicerces vencedores das relações interpessoais: predicados como a simpatia, a empatia, o carinho na forma de comunicação, a paciência, a gratidão, a humildade para assumir que não sabemos tudo, e que as soluções por nós propostas não são o único caminho. A persistência, a prudência e a resiliência. A capacidade de manter a calma, mesmo no meio do caos, a construção da maturidade, a ponderação, o respeito, demonstração de altruísmo e zelo.
Um profissional de saúde, que consiga reunir um pouco de cada um destes ingredientes tem tudo para conseguir ser parte integrante de uma equipa incrível, e proporcionar atendimentos de qualidade ao transformá-los em experiências memoráveis.
A lista de espera é um problema que não tem sido resolvido ao longo dos tempos. Atualmente ainda existe uma demora em muitos serviços, quer na marcação quer no atendimento. Como resolver esta situação?
Sobre esta temática posso responder que uma das formas de resolver o flagelo das listas de espera começa por capacitar adequadamente os profissionais com ferramentas diferenciadoras para que cada um possa estar preparado para responder eficazmente aos desafios profissionais que encontra.
A partir do momento em que existem no mercado profissionais com competências para uma capacidade de resposta diferenciada, os mesmos percorrem o caminho na conquista de serem referencias entre os seus pares, e com potencial para serem considerados autoridade dentro do seu mercado de atuação.
Quando os outros nos vêm como autoridade e referência, resignificam as suas prioridades, e dispõem-se para alternativas às existentes. Não querendo ferir suscetibilidades, quando queremos mesmo muito adquirir um bem ou serviço, dispomo-nos a certos sacrifícios, ou opções, porque haveria de ser diferente nesta área?
Um episódio que mudou a tua vida:
Teria tantos para partilhar, e essa compilação daria outro livro.
Uma aventura começa com um pensamento, um palpitar do coração, e um papel em branco na tentativa de materializar um sonho.
A minha aventura começou quando recém-licenciada em Fisioterapia, com muitos sonhos por realizar, sobrevivi a um acidente que me deixou com inúmeras consequências gravíssimas a nível cervical. Desde então iniciei o meu caminho numa busca incessante, na procura de soluções que me pudessem ajudar a fazer jus ao verbo “viver” e não somente ao verbo “respirar”. Uma tentativa desenfreada de ter uma melhor qualidade de vida relacionada com a saúde, de forma a conseguir ter uma redução da sintomatologia grave e fazer a minha rotina da melhor forma possível.
Ao longo destes 15 anos, tenho vindo a aprender com os melhores professores, fiz muitas consultas enquanto utente, fui aluna em muitas formações relacionadas come esta temática, investi o melhor de mim, tempo, dinheiro, recursos… em muitas, muitíssimas horas de estudo. Quer em Portugal, como além-fronteiras, para tentar compreender os mistérios por detrás das âncoras que sustentam a sintomatologia cervical.
Também ao longo deste tempo, fui honrada com a confiança de várias centenas de utentes que têm procurado os meus serviços na tentativa de obter soluções para alívio da sua sintomatologia cervical. Em cada um destes, encontrei elos comuns com os meus sintomas, o que me levou a usar a bagagem de conhecimento que tenho vindo a adquirir, e poder assim dar a minha interpretação pessoal e desenvolver um trabalho de assinatura para esta população específica, a qual nutro um carinho muito especial.
Um dia, já há alguns anos, fizeram-me um desafio…
“Lídia, tens que preparar um curso para partilhar com o mundo a tua experiência e a tua interpretação clínica sobre a abordagem que fazes à coluna cervical…” na altura ri-me, e por um tempo, nunca mais pensei no assunto…
Continuei o meu caminho, de curso em curso, a aprender com os melhores professores, de consulta em consulta, a aprender com os casos clínicos mais complexos… a tentar limar aquilo que fui conseguindo, até que cheguei ao ponto de, apesar de trabalhar 14 a 16 horas por dia exclusivamente em consultas, (98% destas relacionadas à Coluna Cervical), ter mais de 6 meses de lista de espera para as minhas consultas…
Ao longo deste tempo, à medida que orientava estágios, e tratava colegas, foram vários aqueles que me pediram para partilhar algum deste conhecimento sob a forma de um curso.
Passaram-se alguns anos, e esse dia chegou.
A situação que te fez chorar:
Partilho nesta resposta um spoiler do meu próximo livro…
A nível profissional, já muita coisa me fez chorar, dualidades de sentimentos, momentos de glória, vitórias invisíveis, etc… mas mais recentemente, houve um episódio que me fez chorar e muito.
Já depois de ter publicado o livro, um dia recebo o telefonema de um amigo e colega de profissão, a pedir encarecidamente que visse uma utente. Uma senhora com uma história clínica que a levou a conhecer vários profissionais e cada um que experimentou foi considerado pela senhora como incompetente. Confesso que o meu primeiro pensamento foi “eu serei a próxima incompetente na boca desta pessoa”, só recebo porque o meu amigo me pediu muito.
Recebi a utente, tratei a senhora como trato cada pessoa com todos os princípios que partilho no meu livro.
7 anos com uma sintomatologia constante, visitara já 25 profissionais e ninguém ao longo deste tempo conseguiu encontrar uma solução para as “dores” daquela senhora… Uma história com muitos detalhes, e que me marcou pelo desespero em que se encontrava. “Lídia, você é a minha última tentativa”… mas não compreendi a profundidade daquelas palavras proferidas assim que nos conhecemos.
Fiz todo o processo de Exame e Avaliação clínica, tracei um plano de intervenção personalizado e assim que acabámos o tratamento, a senhora estava sem os sintomas que a levaram a vir à minha procura.
Recebi o meu salário emocional: um sorriso rasgado, “você salvou a minha vida”, um abraço apertado, “obrigada de coração”, e os honorários da consulta.
Era a última consulta do dia, saí da clínica em direcção a casa, e meia hora depois liga-me a mesma senhora em prantos: “Lídia, você salvou a minha vida, e não percebeu quando há pouco eu lhe disse esta frase, e merece saber. Quando o seu colega me falou de si, eu tinha determinado pôr fim à minha vida, a minha família insistiu que eu a fosse conhecer, eu já tinha tudo preparado para me suicidar e ninguém sabia, já tinha todo o plano em execução…até a carta de despedida já tinha escrito, o meu plano era pôr fim à minha vida quando viesse da sua consulta, pois fui ter consigo sem qualquer esperança que me pudesse ajudar”… “…Obrigada Lídia…”
Um murro no estômago… um estalo de luva branca…
De acordo com a psicologia social e das organizações, enviesamentos inconscientes, como o enviesamento de informação, são modelos mentais que geram comportamentos e opiniões não inclusivas… passei os últimos tempos a acreditar que os utentes que viajam de colega em colega, são pessoas que por qualquer razão, não conseguem encontrar confiança no terapeuta que procuram… e o meu pensamento imediato foi assumir a situação como normativa de ser “mais uma situação difícil”…
Uma cascata de experiências que me obrigou a ressignificar todo o meu sistema de crenças, o meu propósito e a minha missão. Visto que a natureza verdadeira do enviesamento veio ao de cima… foi chocante, este confronto com a realidade.
Chorei… chorei muito, pela noite dentro… porque nunca sabemos o real impacto que cada pequena acção nossa tem na vida dos outros, sobretudo quando estamos numa posição de autoridade…
É lindo, mas é vestir um papel de uma elevadíssima responsabilidade.
O que não conseguiste terminar:
Ainda não consegui, mas lá chegarei. Um livro com histórias de vida, das vidas de utentes e familiares que ao longo desta jornada têm cruzado a minha vida, e contribuído para o meu crescimento enquanto pessoa e profissional.
A tua “experiência memorável”:
Com toda a humildade, já depois de ter publicado o meu livro, e de ter lançado algumas edições do meu curso de assinatura, estava como aluna num curso para terapeutas manuais, e oiço atrás de mim uma pessoa perguntar a quem estava ao lado dela “aquela não é a Lídia Farinha? Parece, eu nem acredito que tenho o gosto de a conhecer, li o livro dela que mudou a minha prática clínica e quero fazer o curso dela”, passado uns minutos fui abordada pela colega.
Foi um misto de emoções, fiquei tímida mas ao mesmo tempo senti uma profunda gratidão, a Deus, à vida, por me dar esta vivência, e o meu coração não aguentou…
O presente que escolhes para dar:
Depende para quem for, em que momento for e em que contexto for, gosto de personalizar presentes, e de dar algo com significado. Escolho sempre com base à pessoa, ao enquadramento e à situação.
O livro que estás a ler:
“Melhora a tua Comunicação, Melhora os Resultados” (os meus e os dos com quem interajo), uma obra prima de uma professora que marcou e mudou a minha vida, recomendo vivamente a quem deseja escalar qualquer tipo de resultado, através de um modelo de comunicação assertivo.
Um livro que ajuda a pôr em perspetiva a realidade dos acontecimentos e a resignificar os nossos vários papeis que assumimos na sociedade.
O primeiro livro que leste:
Não me lembro, mas provavelmente um livro de histórias. Aprendi a ler sozinha tinha 4 anos, e era bilingue. Os meus pais compraram-me muitos livros de histórias em Português e em Inglês, e assim começou o meu interesse pela leitura.
Qual a tua opinião das redes sociais? É um veículo para dares a conhecer o teu trabalho?
As redes sociais, quando usadas com prudência e sabedoria são uma ferramenta incrível. Usei as redes sociais para divulgar o meu livro, constituindo o veículo principal.
A pandemia veio dar oportunidade à escrita? De que forma?
Foi no início da pandemia que surgiram as primeiras ideias conceptuais e a reflexão em materializar um legado, cravar no tempo a minha mensagem e imortalizá-la através de um livro.
Porém na pandemia estive sempre a trabalhar, e apesar das minhas rotinas de trabalho terem sido adaptadas, não foi aí que as ideias começaram a ser estruturadas para hoje ter um livro publicado e outro em processo.
O grande objetivo de vida:
Quando o processo funciona e é validado, deve ser ensinado, isto é legado.
É uma honra poder contribuir com mais conhecimento para a vida de todas as pessoas que escolhem aprender comigo. As linhas nunca se cruzam à toa.
Se pudesses partilhar uma refeição com um terapeuta, quem escolherias? Porquê?
Seriam vários os terapeutas com quem gostaria de partilhar algumas refeições, enquanto li a questão e escrevo a resposta, passam-me pela mente variadíssimas pessoas com as quais gostaria de ter esse privilégio.
O Professor Souchard e a esposa, um casal incrível com quem aprendi tanto e devo em parte ter conseguido o posicionamento alcançado depois de ter aprendido com eles.
Quais são os teus projetos para o futuro?
O que gostaria de fazer no presente e no futuro é manter-me a ser terapeuta, intervindo diretamente com os utentes e famílias que me procuram, e conseguir agarrar esta oportunidade de ser um factor de soma nas suas vidas, materializar o meu legado sobre a forma de texto e depois do(s) livro(s), nos seus sub-produtos, e por fim, mas não menos importante, de continuar a dar aulas e influenciar de maneira diferente daquela que se faz em contexto clínico, os terapeutas de hoje e os de amanhã.
Conheça Lídia Farinha terapeuta e escritora que nos presenteia com o seu livro.